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2 de Abril Dia de Conscientização do Autismo

  • Foto do escritor: Gislaine Fonseca Santos
    Gislaine Fonseca Santos
  • 2 de abr. de 2020
  • 3 min de leitura

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  1. Dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, um transtorno global do desenvolvimento. A maioria dos pais de crianças com autismo suspeita que algo está errado antes de a criança completar 18 meses de idade e busca ajuda antes que ela atinja 2 anos. Algumas crianças com autismo parecem normais antes de um ou dois anos, mas de repente “regridem” e perdem as habilidades linguísticas ou sociais que adquiriram anteriormente. Esse tipo de autismo é chamado de autismo regressivo. As crianças com autismo normalmente têm dificuldade em: * Brincar de faz de conta * Interações sociais * Comunicação verbal e não verbal Uma pessoa com autismo pode: 1- Ter visão, audição, tato, olfato ou paladar excessivamente sensíveis (por exemplo, eles podem se recusar a usar roupas “que dão coceira” e ficam angustiados se são forçados a usálas) 2- Ter uma alteração emocional anormal quando há alguma mudança na rotina 3- Fazer movimentos corporais repetitivos 4- Demonstrar apego anormal aos objetos.

Existem diversos sintomas que podem indicar autismo, e nem sempre a criança apresentará todos eles. Entre os grupos de sintomas que podem afetar uma pessoa com autismo estão: A- Interação social – Não faz amigos – Não participa de jogos interativos – É retraído – Pode não responder a contato visual e sorrisos ou evitar o contato visual – Pode tratar as pessoas como se fossem objetos – Prefere ficar sozinho, em vez de acompanhado – Mostra falta de empatia – Resposta a informações sensoriais – Não se assusta com sons altos – Tem a visão, audição, tato, olfato ou paladar ampliados ou diminuídos – Pode achar ruídos normais dolorosos e cobrir os ouvidos com as mãos – Pode evitar contato físico por ser muito estimulante ou opressivo – Esfrega as superfícies, põe a boca nos objetos ou os lambe Parece ter um aumento ou diminuição na resposta à dor B- Brincadeiras – Não imita as ações dos outros – Prefere brincadeiras solitárias ou ritualistas – Não faz brincadeiras de faz de conta ou imaginação C- Comportamentos – Acessos de raiva intensos – Fica preso em um único assunto ou tarefa (perseverança) – Baixa capacidade de atenção – Poucos interesses – É hiperativo ou muito passivo – Comportamento agressivo com outras pessoas ou consigo – Necessidade intensa de repetição – Faz movimentos corporais repetitivos Sintomas O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência. Diagnóstico O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS). Tratamento Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas. Recomendações * Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados; * É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista; * Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina; * Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado; * Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade. Fonte: minhavida.com.br



 
 
 

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